quinta-feira, 19 de julho de 2012
De olhos vendados.
Você me sussurrava coisas que eu não era capaz de falar, zombava os sentimentos que entre nos ali estavam, e colocava em minhas mãos todo o peso do meu egoismo, olhava pra tudo aquilo como se não fosse real, você me falava verdades e eu as ignorava, você cantava e eu tampava os ouvidos, enquanto você tentava me acordar eu ria, enquanto você me sacudia eu fechava os olhos e ficava leve... enquanto você me mostrava oque eu acabara de destruir eu jogava em tuas mãos toda a culpa do nosso fim, e agora nos somos dois estranhos se admirando em meio a fleches de lembranças... de saudades, e agora somos dois estranhos tentando se tocar, tentando se aproximar em meio a uma barreira de medos, você e eu não nos conhecemos, mas no fim de tudo... mas no fim de tudo...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
mas você me ensinou muito em tão pouco... aprendi a ama-la por esse pequeno fato, e aprendi a deixa-la ir pelo mesmo!
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Ela é ela!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Bastava...
era vindas e idas,
do lado de lá e do lado de cá
a gente se amava por indiretas meio diretas
e isso bastava... isso bastava.
era toques sem contato,
palavras sem som,
sentimentos tão vácuos, e tão preenchidos ao mesmo tempo,
e isso bastava... isso bastava.
eram amantes sem se amar,
namoravam sem saber,
era beijo de lá e de cá, saudades de lá pra cá, de cá pra lá
e isso bastava... isso bastava.
era presença naquela ausência,
era certeza na dúvida,
o irreal se tornando visível, era amor se ramificando... era amor se fixando
e isso bastava... isso bastava,
era sentimento vivo, que pulsava nos olhares,
era sentimento vivo, que pulsava sem parar,
era sentimento vivo, de lá e de cá,
e isso? era certeza, e aquilo bastava...
terça-feira, 3 de julho de 2012
Garoto da Interrogação II - Meus sonhos.
Em meus sonhos não arrastas mais tuas asas, muito menos tuas correntes,
Em meus sonhos parastes de dançar, de encantar, parastes de me atormentar,
Em meus sonhos vós não se encontras mais, não es visto como aquele anjo, nem como aquele demônio, agora es um desconhecido, um alguém perdido,
Em meus sonhos não caminhas mais, não me iludes mais...
Em meus sonhos vós não tens mais asas, não voas mais, não amas mais...
Em meus sonhos vós não se encontra mais, não es visto como aquele garoto que em seu rosto uma interrogação, que em sua alma uma estaca, e em seu peito alguns cacos de vidros, pelos quais me feriam... me feriam...
Em meus sonhos vós me abandonastes, ou me libertastes...
Em meus sonhos não caminhas mais, não me iludes mais...
Em meus sonhos teus encantos se desmancharam... tua dor não me atinges mais, e tua máscara que já haverá caída me meus pés, já não cobria mas tanta farsa, tantas mentiras...
Em meus sonhos vós se revelastes como um meio termo, meio demônio, meio anjo, meio meu...
Em meus sonhos vós parastes... não caminhas mais, não me insulta como insultavas, não rir, nem chora,
Em meus sonhos vosso tempo acabara, e neles vós não se encontra mais!
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